sábado, 10 de julho de 2010

Entrevista: Paramore na Spin

Hayley Williams está no ônibus, tirando seus cílios de mentira.

Tem sido um longo dia para a vocalista do Paramore: de pé às 8h para dirigir para Manhattan para a passagem de som do Late Night with Jimmy Fallon, seguido de uma entrevista; almoço em uma lanchonete da Times Square , onde ela gastou grande parte do seu horário de almoço, tirando fotos com os fãs; enfim, a gravação com Fallon; de volta a Jersey, na hora do rush, uma rápida parada para comer perto do Secaucus Hyatt; e, finalmente, para o tour bus para a próxima parada da banda, o Trump Taj Mahal em Atlantic City - uma viagem de duas horas que, graças a um novo motorista e um GPS vacilão, já está em sua terceira hora. Se havia uma hora melhor para sentar e relaxar com uma garrafa de...

"Você gosta de leite com chocolate?"
Esse é o guitarrista Josh Farro, parado em frente à geladeira. "Este é o melhor leite com chocolate que existe." Ele diz, segurando uma garrafa. "Eles fazem isso numa fazenda perto de Knoxville. Nosso amigo nos mandou tipo umas 20 delas. Você tem que provar."
Para os, como eles dizem, "cinco melhores amigos de Nashville" - Farro, seu irmão e baterista Zac, o baixista Jeremy Davis, o guitarrista Taylor York e Williams - isso é ao que se resume a estrada. Eles ficam acordados até tarde. Eles assistem Spaceballs e jogam Yahtzee. Eles cantam músicas de Hanson. O ônibus dele cheira a pipoca e Twizzlers e o seu passatempo predileto é um livro de perguntas hipotéticas, que faz com que eles se revezem para gritar as respostas uns para os outros. ("Se você fosse as roupas íntimas de alguma pessoa famosa, quem seria?" "Jake Gyllenhaal" Williams deixa escapar.)
Mas, dentro dessa festa de descanso com rodas, mora um império do rock'n'roll. O terceiro álbum da banda, Brand New Eyes [2009], vendeu mais de 500.000 cópias pelo mundo todo. O anterior, Riot!, vendeu dois milhões. No meio disso, veio a música para o filme Crepúsculo, Decode, que marcou um milhão de downloads e transformou Williams, uma máquina geradora de energia de 21 anos, com uma voz arrasadora e um cabelo pra combinar, na abastecedora do drama adolescente campeã.



(Falando de Crepúsculo, Time Edward ou Time Jacob? "Ai Deus" ela cora "Eu na verdade não gosto de nenhum. Eu queria que ela ficasse com o garoto do refeitório da escola. Os outros dois parecem ser um pouco de preocupação demais." Nota: Hayley Williams não freqüenta aulas de teatro.)

Finalmente, depois de um certo desvio no caminho, o ônibus chega ao hotel, e Williams, de moletom e calças apertadas, todos pretos, vai direto para o elevador. Ela está esgotada e tudo o que ela quer é ir pra cima, tomar o seu primeiro banho de verdade em uma semana e se jogar na cama. Mas, então, vêm esses meninos.

"Ei, é melhor você tirar esses jeans apertados."

Com 1,55m de altura, Williams brinca que tem o corpo de um menino de doze anos e, aparentemente,  os dois zombeteiros no lobby têm a mesma impressão. "Na real" diz o segundo "a gente não usa essas coisas por aqui."
Ela pára, não tão aborrecida quanto aturdida "Gente" ela diz, tirando o moletom "Eu sou uma garota."
SEXTA 30 DE ABRIL 00:53 ATLANTIC CITY. NJ
"Olha só aquelas gaivotas com suas barrigas gordinhas!"
Na manhã seguinte, Williams está dando uma volta pelas calçadas de Atlantic City, comendo um salsichão de três dólares. Ela tem um bonito sorriso, que revela o espaço entre seus dentes da frente. (Um de seus apelidos é Bob Esponja.) Em reportagens, Williams é descrita como "a menina dos cabelos de fogo", mas, de perto, é muito mais intenso: uma erupção de vermelho tão vulcânico que poderia parar o tráfico aéreo da Europa. (É parte do uniforme: quando ela está de férias, ela normalmente fica loira.) Ela está usando leggings e um moletom preto do New Found Glory - seu namorado, Chad Gilbert, é o guitarrista da banda - e, envolta de seu pescoço, estão dois pingentes: um diamante de Chad e as letras TLC, num estilo Elvis/TCB. Em seus pés, um par de Vans customizados, decorado com personagens de Pet Sematary - gato zombie na esquerda, criança demônio na direita. Seu número de sapato é seis, no entanto, como um jogador de basquete da sexta série, Williams insistiu em comprar tamanho oito. "Eu não sei por quê" ela diz "Acho que eu tinha esperanças de crescer." Ela sonha alto.

Williams nasceu em 1988, em Meridian, Mississipi, filha de uma professora e um especialista em rádio para carro, que se divorciaram quando ela tinha sete anos. Sua educação cristã e estrita ditaria que músicas não cristãs estavam desaprovadas, mas ela conseguiu absorver ‘NSync e blink-182 suficientes para manter sua música na secularidade. Mas, depois que ela e sua mãe se mudaram para Nashville, uma briga com algumas menina com calibre de Lohan no filme Meninas Malvadas fizeram com que ela desistisse da escola pública. Ela então começou a freqüentar aulas semanais em uma igreja, na qual os seus colegas de classe eram ninguém mais, ninguém menos que os irmãos Farro.

Desde então, Williams tem tido um estilo de vida que não se aprende nas escolas: ela ganha roupas de Marc Jacobs e conselhos de Gwen Stefani. Hollywood manda roteiros pra ela. Ela está no hit de verão de B.o.B., Airplanes. Ela é amiga de Miley Cyrus e McLovin e, quando as duas estão em casa, ela tem “festas do pijama” com Taylor Swift. Em setembro, elas assistiram Garota Infernal juntas e comentaram como Megan Fox era bonita.
Ano passado, Williams comprou uma casa no subúrbio de Franklin, Nashville.  É uma linda casa dos anos 30, com quintal, uma churrasqueira e vizinhos legais. Williams não gosta de ficar lá. “Eu amo meus amigos” ela diz. “mas eu não gosto de ficar em casa por mais de uma semana. Eu vou comprar iogurte, eu ando de bicicleta, eu como sushi. O que eu deveria fazer?”

Enquanto nós estamos conversando, um cara nos seus 40 anos, óculos e careca. “Caramba!” ele diz. “Eu não acredito que eu te encontrei!” Ele pede para tirar uma foto, fala pra ela de uns vídeos da banda que ele postou na internet e, depois de um minuto de constrangimento, vai embora.

“Eu acho que a fita mudou!” Ela ri, mas é claro que ela está desconfortável. “Eu não vou ficar tipo ‘Ele não gosta da nossa música, ele é apenas estranho’ eu tento não julgar tanto. Por um lado, é lisonjeador – tipo, wow, sexy não tem que ser uma loira bronzeada, exibindo o que ela tem de bom. Mas, por outro lado, até onde as pessoas estão levando isso? Eu sei que tem fotos na internet que as pessoas editaram e me fariam chorar.”

Depois do divórcio, Cristi Williams se casou com um cara que Hayley descreveu como “batista excessivo”. A mudança pra Nashville era pra se livrar dele – por algum tempo, elas estavam se escondendo. Agora sua mãe vive em Los Angeles, onde ela treina jovens aspirantes a estrelas da Disney.  “Ver minha mãe se reinventando e se tornando uma mulher independente de novo” diz Hayley “isso me ajudou pra caramba.”
Uma das citações preferidas de Williams é de uma música da banda mewithoutYou: “Um peixe nada no oceano, enquanto oceano, de um certo modo,  contém um peixe.”
“Pra mim, isso significa que o que está ao meu redor não me controla” ela diz “Estar na estrada, tocar todas as noites, você pode se perder. É um lembrete de que sou que digo se as coisas são positivas ou negativas. Nós não estamos nadando em qualquer coisa. Minha identidade é criada por mim mesma.”
Parte II:
SEXTA 14:15.
Passe um tempo com o Paramore e fica fácil esquecer como eles são novos. Mas, de vez em quando, você é relembrado.
"Qual é mesmo o nome dele? O cara do Nirvana?"
Esse é Josh Farro, 22, falando de Kurt Kobain. Os garotos estão no seu camarim em Atlantic City, esperando para fazer a passagem de som. (Williams, em descanso de voz, está dormindo). Há uma grande quantidade de comida espalhada - ursinhos de goma, três tipos de suco de frutas, um pote de pasta de amendoim gigante. Zac Farro pega uma garrafa de água, com aparência de cara e sussurra para Davis "Tudo bem se a gente beber isso?"
Davis, 25 anos, é o mais velho do grupo. Ele é o cara com quem você gostaria de beber uma cerveja e não somente porque ele é o único que bebe cerveja - um relaxado. Um cara típico do sul, que coleciona armas, carrega uma faca de caçar e uma vez faltou em um show do Paramore para ir andar de canoa com seu pai. Ele ama frango frito, viu todos os Jogos Mortais e usa a palavra "choad" em conversas casuais. Seu nome falso para hotéis é Jethro Duke.
O oposto de Davis na banda é Taylor York, 20 anos. O mais novo membro da banda (ele se juntou à banda oficialmente em 2009), ele tem cabelo enrolado, alma sensível, tendência a longos momentos de reflexão. As meninas, sem que eu precisasse dizer, amam Taylor. Ele gosta dos filmes de Wes Anderson, rock islandês e Audrey Hepburn. Seu nome falso é Taylor Youngblood.
Zac Farro é a criança, só algumas semanas distante dos 20 anos. Espertinho e ótimo baterista, ele ama lutas profissionais e tem um conhecimento sobre burritos, que beira uma enciclopédia. Seu nome falso é Bob America.
E então tem Josh (nome falso: Johnny Freedom). Carinhoso e sério, ele é o cristão mais aberto do grupo e o único que não está no twitter. Ele e Williams namoraram por mais ou menos três anos, desde que a banda começara até 2007, mas quatro semanas atrás, ele se casou com uma linda loira, chamada Jenna, que é hostess num restaurante mexicano em Franklin. Eles estão juntos faz um ano, mas eles se conhecem desde a época da catequese. "Sempre foi meu sonho me casar." Farro diz. Eles até já conversaram sobre abrirem uma loja de café um dia. Agora, Jenna está no tour com a banda e eles são quase inseparáveis - dedos permanentemente entrelaçados e lábios sempre prontos.
Deixando de lado os beijos de recém-casados, a vida de tour com é Paramore é basicamente coisa de criança. Williams diz que nunca experimentou maconha (por causa de sua voz) e não usará cocaína (“Eu tive muito trabalho tentando ganhar peso”). “Eu bebia quando era mais nova.” Ela diz – normalmente, um gole antes de um show. “Mas então eu tive aquele momento de 10 Coisas que eu odeio em você em que eu percebi que eu tava fazendo isso pra outras pessoas e não eu mesma. Isso me deixou brava e eu não tenho bebido desde então.” Em dezembro, ela celebrou seu aniversário de 21 anos com uma festa surpresa num rinque de patinação. Os preparativos incluíram pizza, bolo e um galão de leite. “Não é mais como na época do Guns’n’roses. O dia que eu começar a pensar que eu posso usar drogas e ser invencível por isso, esse vai ser o dia em que eu vou parar de pensar nos fãs.”
Josh concorda: “Nós queremos ser bons exemplos. Nós não concordamos com ser forçados todos os dias.”
Além disso, diz Zac, “Tomar Dr. Pepper é bem melhor.”
SEXTA 18:00.
Backstage, 18 garotas e três meninos juntam-se em fila indiana. Canetas na mão e os membros da banda começam a trabalhar. “Oi, como você tá?” “Oi, como você tá?” Cada encontro de 30 segundos normalmente envolve um abraço, uma foto e uma variação em “Você se lembra de mim? Eu te conheci em...”. Muitas vezes, eles trazem presentes: um CD, um álbum de fotos. Alguns traziam comida, mas, por questões de segurança, elas passaram a serem detidas.
Esse é exatamente o tipo de interação com os fãs que fez o Paramore ficar tão grande, o que faz Williams ficar surpresa com como a fila aumentou. “Nós tentamos fazer com que os encontros não sejam tão formais. Ela diz “Mas eles continuam crescendo.” Timbaland, Ludacris e Rihanna amam Paramore. Loretta Lynn quer que eles façam cover de uma de suas músicas. Eles foram chamados pra jantar com John Mayer e pra posar para Bruce Springsteen, cuja filha é uma fã. Melhor de tudo:quando eles foram pra Disney, eles não tiveram que enfrentar fila.
Entre os fãs, Paramore é investigado como qualquer papparazzi da TMZ faria. Rumores sobre Hayley estar noive, grávida, Tayloy ser gay, Josh e Hayley ainda estarem apaixonados, Josh estar deixando a banda. “Eu sou muito aberto, mas isso chega a um ponto em que as pessoas querem viver sua vida por você.” Josh diz. “Fica pessoal demais.”
No show de hoje à noite, Williams vê uma garota com um cartaz, dizendo que seu nome é Callie e que é o aniversário dela. “Quem quer cantar “Feliz aniversário” pra Callie?” Williams pergunta e então lidera 5.000 pessoas cantando. Ela é um ciclone com joelheiras e tênis da Nike,  fazendo pontapés no ar nas músicas de “foda-se”, causando lágrimas durante as lentinhas. Durante o bis, ela chama uma fã para cantar seu maior hit “Misery Bisiness”. É um pequeno gesto, mas é inspirador, dizendo mais de sonhos e estrelato e autorização do que uma semana de entrevistas seria capaz de fazer. E não é menos efetivo quando, na noite seguinte, ela faz o mesmo.
Parte III:
SÁBADO 1 DE MAIO. 12:10. 
East Rutherfor, NJ
No estacionamento do Meadowland, a máquina Paramore foi completamente ativada: estilistas, cabeleireiro e maquiador, professor de canto, agente de publicidade, agente de booking, o cara do som, o manager, os caras importantes da gravadora. E, ainda, o grupo da produção, o tour manager e o seu assistente pessoal, mais conhecido como Mãe de Tour, sem mencionar a mãe de Williams e o pai dos Farro.
“É estranho.” Williams diz. “Paramore é como uma corporação. No fim do dia, a gente para um monte de gente e é assim que eles põe comida na mesa. Eu não penso sobre isso muito frquentemente.”
Paramore foi uma das primeiras banda de jovens a assinar um “Contrato 360”, o que quer dizer que sua gravadora, Atlantic, ganha uma porcentagem de todo o seu rendimento – ingressos, merchandise, licenciamento, etc. Criado como uma resposta pra queda da venda de CDs, a idéia é que, se a gravadora vê mais benefício em uma banda, eles vão sentir mais vontade de ajudar com a promoção da banda e apoio com as turnês. Desse ponto de vista, Paramore tem sido um sucesso empírico.
“Como eu posso responder isso sem me meter em problema com os outros artistas?” Diz o presidente da Atlantic, Julie Greenwald, quando perguntado se a gravadora tem gastado mais dinheiro com o Paramore do que com uma banda não-360. “Paramore tem sido um prioridade imensa pra gravadora. Suporte pro som, pessoal de vídeo, de qualquer jeito que a gente pudesse ajudá-los – é o que quer que eles precisem a qualquer momento."
As bandas que eles chamam de heróis – Jimmy Eat Worlds e Sunny Day Real State – faz muito tempo que Paramore ocultou. A pergunta agora é “o que vem depois?”. Eles tiveram algumas respostas. No começo do mês, eles vão ser a banda principal do Honda Civic Tour. Mas, eles não cruzaram com o Warped Tour – e talvez eles estejam de boa com isso.
Quando o Paramore começou, “Um monte de pessoas viu que eles podiam ser realmente grandes e muito rápido.” Diz John Janick, presidente da Fueled by Ramen, que descobriu o a banda em 2005. “Mas eles queriam tempo pra se desenvolver. Eles não estavam com pressa.”
Josh Farro fala de quão abençoado eles são, quão gratos.  De como seu sonho um dia é ser a banda principal do Madison Square Garden. “Não esgotar os ingressos. “ Ele acrescenta rápido. “Mas uma multidão bem grande.”
SÁBADO 16:05 
Williams está no trailer da banda, espiando uma atriz.
“Ai meu Deus! Eu queria ter pernas assim.”
Do lado de fora da janela, a atriz de Gossip Girl, Taylor Momsen, uma loira, com aparência de modelo, está andando por aí com botas acima do joelho e o que parece ser um shorts. Ela acabou de sair do palco, onde sua banda Pretty Recklees apresentou uma música. “Você consegue acreditar que ela tem apenas 16 anos?” Williams diz.
No Bamboozle, Williams é como uma abelha rainha – posando para celulares, conversando com outras bandas. Ela é amigável, graciosa e entusiasmada – o tipo de pessoa que poderia ter sido escolhida como “Melhor Personalidade” pela sua classe de ensino médio, se ela tivesse feito ensino médio. Mas, ela também é apenas uma criança.
“Ei, vocês dois” ela diz, se virando pra Davis e York. “Dois membros da banda Hanson acabaram de sair do nosso ônibus.”Ela se joga num sofá. “Eu comecei a tocar bateria por causa de Zac Hanson. Ele fica tão lindo com cabelo curto.” Ela diz, comendo salgadinhos de queijo. Tem uma caneta e um cloco de notas perto dela e ela começa a rabiscar corações. “Eu acho que eles vão assistir ao nosso show.” Ela diz, quase dando risadinhas. “Isso seria um máximo!”
Sábado, 19:30
Talvez sejam os nervos ou má sorte, mas, umas duas horas antes do show, as coisas começam a ficar bem “As Leis de Murphy” no camarim do Paramore. Josh está triste porque Jenna teve que ir pra casa. As chuvas torrenciais de Nashville inundaram o porão de Zac, destruindo milhares de dólares de intrumentos.  A bisavó de Williams (“GG”) morreu na noite passada e, por mais que ela estivesse doente e fosse sua hora, ainda é triste. No topo de tudo isso, a garganta da vocalista está doendo e ela está trancada no fundo do ônibus, com seu professor de canto, tentando fazer com que tudo funcione.
“Eu espero que as pessoas fiquem. “diz Josh. “Eu tô com medo de que todo mundo vá embora.”
York concorda, tristemente.
Quando os carrinhos de golfe da banda chegam, alguns minutos antes de seu show começar, Williams, com calça de estampa de leopardo e um camisa amarela, escrito “SECURITY”, parece estar doente. “Eu tô tão nervosa que eu vou vomitar nos meus tênis.”
Enquanto isso, os fãs ficam impacientes. Um ultrapassador de tempo, o rapper Drake está passando do tempo que ele tinha garantido. – Primeiro 15 minutos, depois 30. Josh  anda, nervoso. Um grito começa na multidão “Cala a boca, Drake!” Williams se junta, sussurrando “Cala a boca, Drake.”
Mas então, Davis joga um Twizzler pra ela e ela ri. O mar contém o peixe.
Finalmente, depois de 40 minutos, é a vez do Paramore. Eles fazem uma roda, fazem uma rápida oração, Williams adiciona alga para GG. Os garotos pegam suas guitarras e a banda entra no palco.
E então eles começam a nadar.


Créditos pela Tradução: Hayley Williams Brasil 

Um comentário:

Victor Deville disse...

QUERO MAIS, QUERO MAIS, TA TÃO BOM.